CASA DOS BICOS E SÉ DE LISBOA

Sobre a margem direita do amplo estuário do rio Tejo, a capital de Portugal assenta sobre encantadoras colinas. As ruelas tortuosas dos bairros antigos dão-lhe a atmosfera peculiar de cidade de transição entre o Norte europeu e o sul mediterrânico.

A Casa dos Bicos é uma casa histórica no bairro de Alfama, no coração da cidade de Lisboa. Construída no início do século XVI, a fachada da casa é de influência Renascentista e Manuelina.

O terramoto que assolou a cidade em 1755 destruiu significativamente o edifício, incluindo a fachada e os dois andares superiores.

A casa funcionou posteriormente como um armazém de bacalhau até ter sido adquirida pela Câmara Municipal de Lisboa na segunda metade do século XX. Na década de 80, e tendo por base desenhos e pinturas anteriores a 1755, a casa foi restaurada e parcialmente reconstruída.

Datada de 1147, a Sé de Lisboa é um dos ex-libris da cidade e também um dos símbolos da reconquista cristã do território.

A Sé foi construída quando o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, conquistou a cidade aos mouros, em 1147. No local existia uma mesquita muçulmana.

Em termos de arquitetura, nasceu segundo o estilo românico da época, também presente na Sé de Coimbra, mas nos séculos seguintes sofreu transformações importantes em estilo gótico, em que se destaca o deambulatório.

Nos séculos XVII e XVIII, foram efectuadas obras em estilo barroco, sobretudo a nível decorativo nos altares e na capela-mor. Na primeira metade do séc. XX, procedeu-se ao restauro do carácter medieval da Sé.

Sé de Lisboa Sé de Lisboa
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PORTO E A TORRE DOS CLÉRIGOS

Capital e porta de entrada da região norte, o Porto é uma cidade antiga que deu nome a Portugal e a um vinho conhecido nos quatro cantos do mundo: o Vinho do Porto.

Com uma situação magnífica junto da foz do Douro e um conjunto arquitetónico de valor excepcional, o centro histórico do Porto é Património da Humanidade desde 1996. É a capital do Norte e a segunda maior cidade do país. 

A Igreja dos Clérigos é uma genuína obra barroca de meados do séc. XVIII, concebida por Nicolau Nasoni, arquiteto de origem italiana que deixou a sua marca em muitos monumentos do Porto e da região norte de Portugal. 

Mas o elemento mais marcante deste conjunto é a Torre construída em pedra de granito que se ergue a partir do topo ocidental do corpo da igreja. Inconfundível ex-libris da cidade e extremamente esbelta nos seus 75 metros de altura, a Torre desenvolve-se em lances ritmados que terminam num coroamento de decoração barroca.



SINTRA

Lindíssima vila no sopé da Serra do mesmo nome, as suas características únicas fizeram com que a UNESCO a classificasse como património mundial. 

Em 1995, Sintra foi classificada pela UNESCO como paisagem cultural. A vila e a encosta norte da Serra de Sintra, com aspetos naturais característicos e um património edificado notável, ficaram desde então incluídos no património da humanidade.

Sintra foi desde tempos muito remotos o local escolhido para a fixação de diversos povos que passaram pela Península Ibérica e aqui deixaram marcas da sua presença.

Sempre foi muito apreciada por reis e nobres, exaltada por escritores e poetas de que é exemplo incontornável Lord Byron que lhe chamou Eden glorioso. Sintra possui um rico acervo de chalets e quintas, alguns dos quais oferecem actualmente alojamento nas modalidades de Turismo Rural ou de Habitação.

O período mais marcante para a história de Sintra foi o séc. XIX, altura em que se tornou o local por excelência do movimento romântico. Datam dessa época o Palácio da Pena, o Palácio de Monserrate, a Quinta da Regaleira e a Quinta do Relógio, entre outros. 

Sem dúvida, o fantástico Palácio da Pena é um dos maiores exemplos desse revivalismo romântico do séc. XIX em Portugal. Situado no Monte da Pena, o Palácio foi edificado no sítio de um antigo convento de frades da Ordem de São Jerónimo. Foi fruto da imaginação de D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, que casou com a rainha D. Maria II em 1836. Apaixonado por Sintra, resolveu adquirir o convento e as terras envolventes para construir o palácio de verão da família real.

No interior, ainda decorado ao gosto dos reis que aí viveram, destaca-se a capela, onde se pode ver um magnífico retábulo em mármore alabastro atribuído a Nicolau Chanterenne (um dos arquitetos do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa).

 

OUTROS TEMAS DE SINTRA:

(textos adaptados de visitportugal.com)